segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Vc não quer ir?





[céu] Wake me up when september ends! :S Existem caminhos que seguimos não por escolha e sim por necessidade!

“(F)         Joelma         (F) diz (23:29):
*é...como disse no meu nick né...
*se vc não quer ir... a vida te empurra
xxx diz (23:29):
*simmmmmmmmmm
*aos chutes.. muitas vezes”

Setembro que não tem fim nunca!
Seguimos caminhos muitas vezes não por escolha, mas sim por imposição..
As circunstâncias nos levam para um caminho que em situações normais não tomaríamos. Talvez seja esse o segredo, de uma forma ou de outra, deveríamos seguir por onde seguimos, querendo nós ou não...
Como li um dia... “O destino é inexorável”
O coração ainda aperta, os olhos ainda querem transbordar, ao me lembrar de momentos simples, pequenos, quase irreais, que estão tão longe da realidade, escura e fria...
Tudo acontece como tem de ser... Me apoio nisso, senão eu ficaria louca!
Estou vendo uma luz no fim do túnel? Não... Se estivesse vendo, talvez fosse o trem chegando!
Não sei quando tudo isso vai passar...
Não consigo ver um período melhor...
Não penso que existe algo melhor...
Melhor em relação ao hoje, não à situação em que me trouxe até aqui...
Já não quero nada de volta (nunca nada foi real, nem era meu)...
Não quero que a situação que me trouxe aqui mude, não quero...
Queria não esperar que o mundo desse voltas...
Queria ser indiferente...
É, é isso, queria ser indiferente...
Porque o contrário do amor é a indiferença!
Nenhuma verdade me machuca, nenhum motivo me corrói!
Tudo muda o tempo todo, em algum momento em que eu menos esperar isso vai acontecer!


terça-feira, 23 de novembro de 2010

Mais uma vez...




Dia de domingo...
Dia de domingo é cruel... Dói mais... Os sentimentos são mais evidentes...
Momentos em que a memória me faz lembrar de algo que ficou num passado distante... Parece que está muito longe, e ao mesmo tempo parece que esta aqui... Pulsando em minha frente... Pensamentos confusos, lembranças soltas...
Algo que não faz mais nenhum sentido, mas ainda esta aqui na mente...
Um dia há de passar...
As lembranças serão apenas lembranças de tempos passados que não farão mais sentido, não mais gerarão sentimentos... ou talvez sim...
Sentimentos que não terei vontade de reviver... Nunca mais...
Como é difícil sobreviver a isso... Quando vai parar de doer?? Quando?


Dia de domingo é mais difícil... O coração aperta, se relembra daquilo que não deve...
Nada é mais como antes... Tudo mudou... Só meu coração que ainda não entendeu que a vida segue... Que deve se acostumar que não terá mais que sentir tudo o que sentiu...

 
Melhor seria não sentir mais nada... Desta forma evitaria qualquer nova dor... Qualquer novo sentimento...
Decepção...
Fracasso...
Desamor...
Rejeição...
Nada mais!

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

... Coisas que não saem da cabeça ...




Aos poucos as lembranças ruins serão só lembranças...
Lembranças que doem no coração, mesmo o tempo tendo passado.
Lembranças que ao voltarem à mente, magoam o coração, mas felizmente são lembranças de tempos que se foram.


Tempo que não volta mais. Tempo de aprendizado, tempo que forjou quem sou hoje, a cada dia, a cada minuto...
Caso não tivesse passado cada dia, cada situação das quais passei, hoje eu não seria quem sou, talvez fosse alguém melhor, ou alguém pior...
Cada situação que vivemos nos molda para aquilo que somos...
Talvez sofrêssemos menos se agíssemos de formas menos transgressoras ao nosso ser, mas normalmente aprendemos as coisas pelo modo mais difícil, pelo sofrimento.


Um dia vou olhar pra trás e sentir que estas lembranças serão tristes, não tão dolorosas como hoje elas são!

Tudo muda...
O tempo todo!

Hei de ser feliz..........
Ouço: Não era pra ser! Não era pra ser!

Pois é... Não era pra ser... eu sei... Mas porque dói tanto assim? Se não era pra ser mesmo?

Isso vai passar... vai passar... Eu sei! Mas eu continuo me perguntando: "E enquanto não passa o que eu faço?"



Imagens sempre tristes... Até quando as colocarei?


Tenho saudades enormes de vcs... meus amores [Léo, Boris, Miguel]

domingo, 14 de novembro de 2010

... O Quase ...





O QUASE

Ainda pior que a convicção do não e a incerteza do talvez é a desilusão de um quase.
É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi.

Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou.

Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono.

Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor não me pergunto, contesto. A resposta eu sei de cor, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos "Bom dia", quase que sussurrados. Sobra covardia e falta coragem até pra ser feliz.

A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai.

Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são. Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza.

O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si.

Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência porém,preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer.
Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo.

De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance.

Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar.

Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu.


(Autoria atribuída a Luís Fernando Veríssimo, mas que ele mesmo diz ser de Sarah Westphal Batista da Silva, em sua coluna do dia 31 de março de 2005 do jornal O Globo)