terça-feira, 19 de maio de 2009

É... Mais um ano chegou!


Mais um ano... E com ele uma nova definição!

“A fisionomia da mulher só começa aos trinta anos. Uma mulher de trinta anos tem atrativos irresistíveis para um rapaz...

Com efeito, uma jovem tem ilusões, muita inexperiência, e o sexo é bastante cúmplice do amor... ao passo que uma mulher conhece toda a extensão dos sacrifícios que tem a fazer.

Lá onde uma é arrastada pela curiosidade, por seduções estranhas à do amor, a outra obedece a um sentimento consciente. Uma cede, a outra escolhe... dando-se, a mulher experiente parece dar mais do que ela mesma, ao passo que a jovem, ignorante e crédula, nada sabendo, nada pode compara nem apreciar... Uma nos instrui, nos aconselha... a outra quer tudo aprender...

Para uma jovem seja amante, precisa ser muito corrompida, e então é abandonada com horror, enquanto uma mulher possui mil modos de conservar a um tempo seu poder e sua dignidade...

A jovem... acredita Ter dito tudo despindo o vestido; mas uma mulher... se esconde sob mil véus... afaga todas as vaidades...

Chegando a essa idade, a mulher sabe consolar em mil ocasiões em que a jovem só sabe gemer.

Enfim, além de todas as vantagens de sua posição, a mulher de trinta anos pode se fazer jovem, desempenhar todos os papéis, ser pudica e até embelezar-se com a desgraça".

[Honoré de Balzac]


“A mulher de 30 anos”

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"A fisionomia da mulher só começa aos trinta anos", já dizia Balzac.

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A mulher de trinta anos sabe quem é e sabe bem o poder que tem.

Não precisando mais de muitos dos joguinhos que algumas jovens fazem para testar sua capacidade, ela se dedica a outros jogos, muito mais interessantes e excitantes.

Relacionar-se com uma mulher de trinta anos é ensinar e aprender.

É ter uma amante perfeita e, ao mesmo tempo, uma companheira de humor sem frescuras e uma amiga capaz de entender e se deliciar com todas aquelas referências pop que você levou décadas para colecionar: ela vai rir gostosamente ao lembrar-se do vídeo de "Total Eclipse Of The Heart", ou será uma fã sobrevivente de Jackson 5, e isso é ouro! É possível discutir filosofia depois do melhor sexo do mundo ou, o absurdo, conseguir o melhor sexo do mundo após discutir filosofia! (eu indico Sartre).

A mulher de trinta anos está mais apta a entregar-se ao amor sem medo. E se for paixão? Ela não perde tempo buscando definições semânticas, ela simplesmente vive!

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Mas você aí, que já está com água na boca, não pense que é fácil conquistar uma mulher de trinta anos.

Hoje elas são muito mais interessantes e complexas do que eram na época de Balzac, porque são acima de tudo independentes.

A mulher de trinta anos é segura de si até quando procura um colo.

Ela não tem mais vergonha de ser menina quando precisa, afinal. O que fazer? De minha parte, não tento mais compreender tamanha complexidade (o homem que tenta entender as mulheres é um tolo, simplesmente não as merece); e apenas vivo minha paixão intensamente, cada dia mais fascinado pela mulher de trinta anos...

[http://www.interney.net/blogs/hedonismos/2008/03/04/a_mulher_de_30_anos_1/]